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C

CABECEIRA (NASCENTE, FONTE, MINA, MANANCIAL)
Área onde os olhos d'água dão origem a um curso fluvial. É o oposto da foz.

CABO
É a parte saliente da costa que com altitude regular avança em relação ao mar em forma de ponta, com a sua largura diminuindo na medida deste avanço.

CACHOEIRA (CATARATA, CASCATA, SALTO)
São os grandes desníveis encontrados no curso de um rio.

CADEIAS HOTELEIRAS INTE- GRADAS OU REDES HOTELEIRAS
São grupos hoteleiros que operam tanto hotéis de que são proprietários como outros que lhe são arrendados. Podem ainda apenas administrar hotéis ou operar acordos de franquia. A característica principal dos hotéis de cadeia é a manutenção de padrões de qualidade de serviços e alojamento mais uniforme. As razões para essa concentração devem-se, especialmente, aos notáveis ganhos de escala, principalmente nos setores de compras, finanças e marketing. As maiores cadeias internacionais hoteleiras são: Holiday Inn Worldwide, Best Western (voluntária), Accor, Choice, Marriot, Sheraton, Hilton, Forte e Hyatt.

CALANDRA
É o equipamento utilizado no setor de lavanderia para passar lençóis, fronhas e toalhas de mesa.

CAMA KING SIZE
É a cama de casal maior que o tamanho comum, medindo aproximadamente 1,60 x 2,00 m ou medidas especiais solicitadas sob encomenda nas empresas especializadas.

CAMAREIRA
É a funcionária responsável pelas condições de arrumação, limpeza, higiene e asseio dos apartamentos e zonas adjacentes, subordinada à governanta.

CAMAROTE
É a cabina a bordo de um navio destinada a acomodar passageiros.

CAMPINGS OU CARAVANNINGS
São locais equipados com serviços sanitários, podendo ou não incluir restaurantes ou cafeterias, serviço de estacionamento de veículos, lojas, recreação (tanto em ambientes internos como ao ar livre) e outros equipamentos ou serviços. Devem possuir fácil acesso, bons serviços de águas e esgotos, declives limitados e boa orientação solar. Quando possível, devem ser intercalados com cercas vivas e árvores, para proteção do vento e obtenção de certa privacidade.

CANNYONING
É a descida de penhascos e/ou cachoeiras, com auxílio de equipamento especial (rappel) (SÃO PAULO, sal.).

CANOEING, CAYAKING
É a navegação em rios, lagos ou oceanos com utilização de canoas a remo ou caiaques (SÃO PAULO, s.d.).

CANYON
Vale "encaixado" ou estreito entre dois paredões verticais.

CAPACIDADE
Condição atual intrínseca de um território ou de um elemento do meio para acolher uma atividade ou um uso do solo (= Aptidão).

CAPACIDADE DE CARGA
1. É a expressão genérica utilizada para designar os instrumentos de planejamento para o uso de áreas naturais e urbanas, protegidas ou não por legislação, visando à manutenção de sua qualidade ambiental, pela minimização de impactos negativos. Em geral, leva em consideração o número de pessoas suportável pela área, num dado tempo, que não comprometa aspectos biofísicos e permita ao mesmo tempo uma experiência agradável aos visitantes (SÃO PAULO, s.d.). 2. É a medida que determina o número máximo de visitantes (por dia, mês e ano) que o meio ambiente de uma área consegue suportar ao nível de subsistência, pelos recursos ambientais disponíveis, sem que ocorram alterações nos meios físico e social.

CAPACIDADE DE CARGA
Capacidade de um território para suportar um nível ou intensidade de uso.

CAPACIDADE DE CARGA PSICOLÓGICA E SOCIAL
É "... o nível do impacto humano que, se ultrapassado, ocasiona a deterioração da qualidade da experiência do repouso ao ar livre." (FOSTER, 1973 apud RICHEZ, 1992).

CAPACIDADE DE CARGA TURÍSTICA
É "... o número máximo de visitantes (por dia/ mês/ano) que uma área pode suportar, antes que ocorram alterações no meio físico e social." (BOO, 1990).

CAPACIDADE DE CARGA TURÍSTICA
O termo Capacidade de Cara, tradução da expressão inglesa Carryng Capacity, no contexto turístico-recreativo é definido por BOO (1990) como "a quantidade máxima de visitantes que uma área pode acomodar mantendo poucos impactos negativos sobre os recursos e, ao mesmo tempo, altos níveis de satisfação para os visitantes". Segundo SOWMAN (1987), todas as definições de capacidade de carga relacionadas à recreação, cujas primeiras abordagens acadêmicas remontam aos anos 40, incorporam dois aspectos principais: a manutenção da integridade da base de recursos; e a oferta de uma experiência recreativa de qualidade para os usuários. Mais recentemente desenvolveram-se novas abordagens de capacidade de carga turística e com elas o surgimento de conceitos como o do Limite Aceitável de Câmbio - LAC (TAKAHASHI, 1997). Ao invés da preocupação com o quanto de uso está ocorrendo numa destinação, o que eqüivale a considerar o número de visitantes pelo método tradicional de CC, preocupa-se com o efeito do uso turístico sobre esta destinação e sobre a expectativa dos visitados e visitantes. A partir desta premissa estabelecese o sistema de planejamento para o LAC consubstanciado em etapas pré- definidas de ações e medidas.

CAPACIDADE DE SUPORTE
Segundo ODUM (1983), é "à medida que um ecossistema torna-se maior e mais complexo, aumenta a proporção da produção bruta que deve ser respirada pela comunidade para sustentá-la e diminui a proporção que pode ser dedicada ao crescimento. No momento do equilíbrio entre estas entradas e saídas, o tamanho não pode aumentar mais. A quantidade de biomassa que pode ser sustentada sob estas condições denomina-se a capacidade máxima de suporte", ou seja, é a densidade máxima que pode ser sustentada com um dado espaço e uma dada base de recursos.

CAPTAÇÃO DE CONGRESSO
É o conjunto de ações em parceria que visam à conquista para a cidade, de eventos que já se realizam periodicamente pelo Brasil, Continente das Américas e pelo Mundo em sistema de rodízio (EMBRATUR, 1995).

CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS FLUXOS TURÍSTICOS
Passa-se a apresentar a terminologia e definições dessas classes, a fim de permitir sua instrumentação operacional lógica e ordenada para a observação sistemática do fenômeno turístico e realização de pesquisas com a necessária fundamentação teórica e prática, levando à compreensão global do fato turístico.

CARTÃO DE CRÉDITO
É um cartão magnético utilizado para pagamento de despesas podendo ser emitido por uma instituição financeira ou por uma empresa comercial para seus clientes tradicionais.

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO HÓSPEDE
CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO HÓSPEDE: É um cartão entregue ao hóspede no momento de entrada, que serve para identificá-lo nos diversos setores do hotel para assinatura de despesas ou sempre que fizer necessário sua identificação.

CARÁTER, CARACTERÍSTICA
Atributo simples de um elemento que pode ser medido ou estudado.

CASSINOÉ o estabelecimento ou edifício construído e concebido para o funcionamento de jogos de fortuna ou azar, em salas apropriadas, que oferece, geralmente, um conjunto de atrativos complementares como restaurantes, bares, salas de exposição, show, espetáculos, etc.

CATEGORIAS CLÁSSICAS DE ALOJAMENTO
Segundo PY, Pierre (Lê tourism: un phénomène économique. Paris: La Documentation Française, 1986, p. 36-7) há quatro categorias clássicas de alojamento: 1. hotel: forma tradicional de alojamento turístico; 2. residência secundária: alojamento fixo, além da residência principal, cujo proprietário pode utilizar-se, conforme seu interesse; 3. quartos de aluguel: quartos mobiliados e equipados, em casas particulares, que se dispõe a acolher viajantes, oferecendo-lhes pernoite e café da manhã. Essa fórmula desenvolveu-se particularmente nos países anglo-saxões, onde recebe o nome de Bed E Breakfast que são acomodações em residências ou pequenos prédios, em que o proprietário habita e oferece serviço personalizado, ele mesmo servindo o café da manhã. Apenas nos EUA, existem aproximadamente 20.000 B&B; 4. camping : barracas ou tendas utilizadas com objetivo específico de lazer. Combinadas, originam as demais: a) Hotel + residência +quarto de aluguel = flat; b) Hotel + camping = holiday villages ou resorts.

CATEGORIAS DE MANEJO E OUTRAS DENOMINAÇÕES ATUALMENTE EXISTENTES
1. Em nível Federal: a) Parque Nacional; b) Reserva Biológica, Estação Ecológica, Área de Relevante Interesse Ecológico; c) Reserva Ecológica, Área de Preservação Permanente; d) Área de Proteção Ambiental, Área sob Proteção Especial, Área Especial de Interesse Turístico, Área Tombada; e) Reserva Extrativista; f) Floresta Nacional. 2. Em Nível Estadual: a) Reserva Biológica Estadual, Reserva Estadual, Estação Ecológica Estadual; b) Reserva Florestal, Reserva de Recursos, Floresta Estadual; c) Parque Florestal, Parque Estadual; d) Parque Ecológico Estadual, Estação Ecológica Estadual, Reserva Biológica Estadual; e) Área de Proteção Especial, Área sob Proteção Especial, Área Especial de Proteção, Área de Proteção Ambiental. A legislação prevê, ainda, o enquadramento na categoria Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) criada pelo Decreto Federal n-° 98.914/90, que faculta aos proprietários de áreas com recursos naturais de reconhecido valor registrar as suas propriedades como de preservação permanente, beneficiando-se da isenção de ITR e de outras vantagens em nível de pesquisa e utilização sustentada dos recursos existentes.

CATERING
É o conjunto de elementos comestíveis e não-comestíveis colocados a bordo de um navio ou avião, para uso e consumo de passageiros e tripulantes, durante a viagem.

CAVERNA
Toda e qualquer cavidade subterrânea formada principalmente nas rochas calcáreas ou areníticas. Alguns Ornamentos ou Espeleotemas das cavernas: Estalactites - crescem verticalmente de cima para baixo; Estalagmites - crescem verticalmente de baixo para cima; u Colunas - são formas verticais e cilíndricas resultantes da união de estalactites e estalagmites; Cortinas - chapas formadas por carbonato de cálcio no processo de deslizamento da água; Blocos de desabamento - são blocos que deslizam do teto ou das paredes cimentados pelo carbonato de cálcio que é precipitado pelas águas em circulação.

CENTRAIS DE RESERVA
O primeiro sistema central de reservas automatizado (CRS) foi introduzido pela Holiday Inn em meados da década de 60. É quando os computadores passam a representar papel fundamental na distribuição dos hotéis. Atualmente, muitos hotéis possuem CRS, além de estarem conectados aos canais de distribuição, como companhias aéreas, locadoras de veículos, agentes de viagem.

CHAPADA
Denominação usada no Brasil para as grandes superfícies às vezes horizontais situadas a mais de 600m de altitude, que aparecem na região Centro-Oeste e também com dimensões menores no Nordeste. As chapadas são constituídas em grande parte por camadas de arenitos (rochas menos resistentes à erosão). Uma sucessão de chapadas é chamada de chapadão.

CHARTER FLIGHT
É um vôo reservado exclusivamente para um grupo ou grupos específicos, em aeronaves de carreira ou não, e disponíveis a esses grupos sob condições de charter. 2. É o custo para fretamento de aeronave para um determinado fim. O Charter só pode ser realizado por organizações, clubes, entidades sem fins lucrativos, em que haja afinidade entre os grupos usuários. Os Charters estão regulamentados pela Resolução n.° 45 da IATA.

CHD
É a designação de tarifa de criança no transporte aéreo. Corresponde a faixa etária entre os 2 anos completos e os 12 incompletos.

CHECK OUT TIME
É o horário de saída do hóspede, do hotel. Registro de saída do hóspede do hotel, quando se dá o pagamento da conta relativa a sua estada, o que permite ao hóspede deixar as dependências do hotel com sua bagagem. Os hotéis costumam ter, afixado na portaria, esse horário para orientação do cliente, pois, caso ele venha a sair após esse prazo, o hotel se reserva o direito de cobrar mais uma diária. Entretanto, para facilitar os hóspedes e servir como diferencial no mercado, algumas empresas hoteleiras utilizam o late check-out que, na prática, pode ser qualquer horário após as 12 horas.

CHECK-IN
E a apresentação do passageiro no balcão da companhia aérea para embarque. Utiliza-se o mesmo nome para entrada em hotel.

CHECK-IN TIME
É o horário de comparecimento ao aeroporto para despacho de bagagem e embarque. Dada a rigidez dos horários de vôo as companhias aéreas estabelecem a apresentação dos passageiros para uma hora antes nos vôos nacionais e duas horas para os internacionais. Após decorrido metade desse tempo, em princípio, a empresa pode começar a chamar a lista de espera do vôo. Também é o horário de entrada do hóspede no hotel, geralmente convencionada após ás 12:00 h. O dia no hotel começa às 6:00 h; contudo, a ocupação do quarto por hóspedes que chegam pode não ser possível até depois do horário estabelecido para o check-out - na prática, usualmente às 13:OOh. Para facilitar os hóspedes e servir como diferencial no mercado, algumas empresas hoteleiras utilizam o early check-in que, na prática, pode ser qualquer horário antes das 12:00 h.

CICLO VITAL OU CICLO DE VIDA
O conceito de ciclo de vida do destino turístico toma como referência o mesmo estabelecido pelo marketing de produtos, aplicando-se para a análise do crescimento e do declínio dos equipamentos turísticos e das regiões nas quais esses se localizam. O modelo de análise compreende as seguintes fases: exploração, investimento, desenvolvimento, consolidação, estagnação e declínio ou rejuvenescimento.

CICLOTURISMO
São viagens/passeios de bicicleta, realizados por estradas asfaltadas e/ou sem pavimentação (SÃO PAULO, s.d.).

CIENTÍFICO
Refere-se ao deslocamento de turistas potenciais que se dirigem a grandes centros universitários com manifesta atuação no setor de pesquisa e desenvolvimento.

CITY-TOUR (SIGHT SL'EING)
São passeios de ônibus pela cidade, passando pelos principais pontos turísticos (Tour oficial de uma cidade mínimo de 3 horas).

CLIENTE
São as entidades de classe (associações, sindicatos, federações) e seus membros; as empresas, Universidades, as agências de promoção e demais instituições que, direta ou indiretamente, interferem na escolha da cidade sede do evento ou que tenham interesse no aumento da participação dos visitantes para o evento em questão (EMBRATUR, 1995).

CLIMA
1. Elementos constituintes do clima: insolação, precipitação, temperatura, umidade, ventos. 2. Os estudos climáticos podem ser realizados em três níveis: a) Macro clima: Abrange as grandes regiões e zonas climáticas da terra (Região Mediterrânea, Região Polar, Região Equatorial); b) Mesoclima: É o clima geral modificado de forma local por diversos aspectos como relevo, altitude, urbanização, etc. Ex.: Clima urbano, clima litorâneo, clima de montanha, clima de fundo de vale; c) Microclima: Ocorre em condições muito restritas em ambientes limitados. Ex.: microclima florestal, microclima de cultivos, microclima de encosta, etc.

CLIMÁTICO E HIDROTERMAL
Referem-se ao deslocamento de turistas a núcleos receptores cujo principal produto turístico é constituído pela qualidade terapêutica do clima, das águas e termas.

CODE SHARE
É o acordo entre companhias aéreas em que dividem as vendas de lugares nos vôos.

COFFEE-BREAK
É o intervalo de uma reunião, congresso, seminário ou evento, destinado ao descanso dos participantes e durante o qual são servidas bebidas como chá, café e leite e biscoitos ou petiz fours doces ou salgados.

COIVARA
Segundo FERREIRA (1986), são restos ou pilhas de ramagens não atingidas pela queimada, na roça à qual se deitou fogo, e que se juntam para serem incineradas a fim de limpar o terreno e adubá-lo com cinzas, para a lavoura.

COLETA DE DADOS
É o estudo exploratório que permite a identificação precisa dos fatos, das tendências, dos agentes envolvidos, dos dados estatísticos, das normas e leis, dos recursos materiais e humanos existentes, dos serviços disponíveis.

COLINA
É uma pequena elevação do terreno com declives suaves cuja altura não excede a 50 m.

COM
É a abreviação da expressão Micellanius Order Charger (Bom para pagamento de diversos serviços). É um documento utilizado para pagamento de passes, reitineração e outros emitidos pela companhia aérea para crédito do cliente.

COMERCIAL RATE
É a tarifa especial dada por um hotel a uma empresa, usualmente uma tarifa abaixo da standard, para quartos de categoria acima da média.

COMMIS (DE COMMISSIONAIRE)
É o termo utilizado em hotelaria para designar o funcionário encarregado de auxiliar o garçom. Sua função é de desembaraçar, transportar bandejas com ou sem alimentos, limpar as mesas e arrumar zonas de serviço.

COMPLEXO TURÍSTICO
É uma superfície variável do território que reúne seguintes condições: a) contém atrativos turísticos cuja visita exija pelo menos três dias; b) contém no mínimo um centro turístico urbano; c) contém atrativos e centros turísticos secundários localizados dentro do raio de influência do centro principal (distância máxima de 3 horas, utilizando-se meios de transportes coletivos).

COMPONENTES DA PAISAGEM
As qualidades visuais intrínsecas do território residem nos elementos naturais ou artificiais que o compõem. Estes fatores físicos (bióticos e abióticos) perceptíveis á visão e nos quais o território pode se desagregar são chamados de componentes da paisagem e se agrupam em terra, água, vegetação e estruturas ou elementos artificiais: a) A vegetarão pela sua variedade de formas, cor, distribuição e densidade, é uma grande geradora de texturas; b) A água, seja pelo seu som, pelo seu movimento, pelo seu alto contraste com os demais componentes ou, ainda, pela sua capacidade de atuar como espelho refletindo o seu entorno é, freqüentemente, um elemento importante para a caracterização da paisagem, quando não dominante na mesma. c) Os elementos artificiais, principalmente a sua forma e cor, contrastam fortemente com os demais componentes fazendo com que sua presença não passe despercebida pelo observador, ainda que seu tamanho relativo seja pequeno e sua posição pouco destacável.

CONCLERGE
É a pessoa encarregada dos serviços de cuidados com bagagem, correspondência, reservas etc., para os hóspedes. Além de atender às solicitações especiais dos hospedes, é responsável pelos porteiros e mensageiros do hotel. Sua origem pode vir do latim conservus, que significa serviçal amigo e também do termo francês do século XII, compté de eierges, que significa o guardador de velas e de chaves. Eles eram encarregados de iluminar o caminho e abrir as portas para os nobres em visita aos palácios. Ainda hoje, o concierge é identificado por um broche com duas chaves de ouro, símbolo mundial.

CONFERÊNCIA DE UNIDADE HABITACIONAL
É a verificação da UH quando o hóspede sai do hotel (frigobar, enxoval, objetos quebrados, etc.).

CONGRESSO BRASILEIRO
É aquele que reúne participantes de todo o território nacional (EMBRATUR, 1995).

CONGRESSO INTERNACIONAL
É aquele em que, pelo menos 20% dos seus participantes são provenientes de, no mínimo, dois continentes (EMBRATUR, 1995).

CONGRESSO LATINO AMERICANO
É aquele que tem no mínimo 20% de seus participantes de quatro países latino americanos, excetuando-se o país sede (EMBRATUR,1995).

CONGRESSO MUNDIAL
É aquele que reúne participantes provenientes de países de todos os continentes (EMBRATUR, 1995).

CONGRESSO REGIONAL (INTERNACIONAL)
É aquele que reúne participantes latino-americanos, pan-americanos ou do, MERCOSUL (EMBRATUR, 1995).

CONGRESSO REGIONAL (NACIONAL)
É aquele que envolve participantes de determinada região de um país (EMBRATUR, 1995).

CONGRESSOS
São reuniões periódicas de participantes de determinadas categorias, promovidas por entidades associativas que os agrega. Este tipo de evento tem por objetivo estudar e discutir temas de interesses diversos de uma determinada área de atuação, os quais podem gerar conclusões formalizadas em um documento final (Anais do Congresso) (EMBRATUR, 1995).

CONGRESSUAL
Demanda específica de turistas potenciais que se destinam a núcleos receptores eleitos para a realização de congressos e seminários de distintos assuntos ou especialidades. A principal característica deste tipo de turismo é a viagem em grupos organizados, portanto com maior solicitação de equipamentos e serviços.

CONJUGADO
É o apartamento ou cabine ligados um ao outro por intermédio de uma porta exclusiva, transformando-a ambos em uma única peça habitacional.

CONNECTING ROOMS
São dois ou mais quartos com portas privadas de conexão, permitindo 0 acesso sem necessidade de sair para o corredor.

CONSERVAÇÃO
Define-se como a gestão da utilização da biosfera pelo ser humano de tal forma que produza o maior benefício sustentado para as gerações atuais, mas que mantenha sua potencialidade para satisfazer às necessidades das gerações futuras. A conservação, portanto, compreende ao mesmo tempo a preservação, a restauração, a utilização sustentada e a melhoria do ambiente natural. Só é possível obter o desenvolvimento sustentado através da conservação dos recursos bióticos e abióticos da biosfera. Os objetivos da conservação são os seguintes: a) Manter os processos ecológicos e os sistemas vitais essenciais, como a regeneração e proteção dos solos, a reciclagem de nutrientes e a purificação das águas, dos quais depende a sobrevivência e o desenvolvimento humanos; b) Preservar a diversidade genética, da qual dependemos programas de cultivo e de criação de animais domésticos, o progresso científico e a segurança das indústrias que empregam recursos vivos; c) Permitir a utilização sustentada das espécies e dos ecossistemas, especialmente da fauna selvagem, das florestas e das terras agrícolas, que constituem a base de sustento de milhões de comunidades e importantes indústrias.

CONSERVAÇÃO
Proteção e administração dos recursos naturais de forma contínua com a finalidade de assegurar a obtenção de benefícios ótimos tanto sociais quanto econômicos.

CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
É o uso equilibrado e auto-sustentado dos recursos naturais. Manutenção do equilíbrio ecológico natural através de técnicas adequadas de manejo. O conceito de conservação é distinto do conceito de preservação, porque implica a interferência do homem para assegurar a manutenção das espécies ou dos ecossistemas.

CONSIGNE
É a dependência de um hotel ou gare onde se guardam volumes e bagagens por curto período de tempo.

CONTAMINAÇÃO
Qualquer substância ou forma de energia (Calor, luz...) que altere o ambiente em relação ao que se sucede naturalmente.

CONTINENTAL BREAKFAST
É o café da manhã que inclui, no mínimo, uma bebida (café, chá ou leite) e pão ou torradas. Algumas vezes pode incluir suco de frutas.

CONTINENTAL PLAN
É o alojamento e continental breakfast.

CONTROLE AMBIENTAL
É a atividade que exerce a orientação, a correção, a fiscalização e o monitoramento sobre as ações referem à utilização dos recursos ambientais, de acorri com as diretrizes técnicas e administrativas as leis em vigor.

CONVENTION & VISITORS BUREAU
É o organismo que algumas cidades dispõem para apoiar, fomentar e viabiliazar a captação de eventos e turistas (EMBRATUR, 1995).

CONVEYOR
É a esteira para malas.

COR
É a propriedade de reflexão da luz numa intensidade e comprimento de onda específicos, permitindo a diferenciação de objetos. A cor é a principal propriedade visual de uma superfície. As cores são definidas pela pigmentação (verde, azul, amarelo, etc.), através da qual se dividem em cores quentes ou frias; pelo tom (claro, escuro), e pelo brilho (brilhante, opaco). A combinação das cores na paisagem determina em grande parte as suas qualidade estéticas. Em geral as cores quentes, claras e brilhantes tendem a dominar as cores frias, escuras e opacas na paisagem.

CORDILHEIRA
Grandes cadeias de montanhas. Ex.: Andes, Himalaia, Alpes.

CORREDEIRA (CASCATA)
São pequenos desníveis no leito dos rios ao longo de seu curso.

COSTA
(Sin. Costeira) Segundo SUGUIO, 1992, é a faixa de terra de largura variável, que se estende da linha de praia (shoreline) para o interior do continente até as primeiras mudanças significativa nas feições fisiográficas. Esta faixa varia normalmente de alguns quilômetros a algumas dezenas de quilômetros. Conforme a configuração geral pode-se falar em costa rasa (com praia) ou costão (com falésia marinha).

COSTA (LITORAL)
Expressão usada genericamente para todas as terras da faixa costeira ou litorânea.

COSTÃO (PONTA, ESPORÃO, PONTÃO)
São formações constituídas de rochas cristalinas que avançam em relação ao mar e terminam de forma abrupta e escarpada. Geralmente são prolongamentos das serras litorâneas que se apresentam em forma de costões.

COUVERT
É o serviço de restaurante que consiste na arrumação da mesa para a refeição. Inclui o fornecimento de pão, manteiga e/ou outros aperitivos, podendo estar incluído no preço da refeição ou ser cobrado à parte. Termo utilizado, também, para fins estatísticos, para significar refeição servida.

CRONOGRAMA
E a previsão e a distribuição no tempo (dias, semanas, meses, ano) dos prazos para a execução das diversas fases, etapas e ações de um plano, programa ou projeto.

CULTURA
1. O termo em seu sentido antropológico não é neutro, estando carregado de história, conteúdo e diversidade, sendo que atualmente está centrado na idéia de relativismo. A partir disto o que se tem como cultura segundo HARRIS (1978) citado por LISCHETTI (1997) é que a diferença entre a cultura humanista (anterior ao século XX) e a cultura antropológica relativista, é que esta em lugar de começar com uma hierarquia herdada de valores, assume que cada sociedade tem o que poderíamos denominar de cultura plural, onde todos os grupos humanos têm esta cultura por igual, embora cada uma delas possa ser diversificada nos seus sentidos e significados de acordo com o referencial de cada um. Para GEERTZ (1987) cultura é um conceito chave na antropologia, que ele descreve como sendo a totalidade do modo de vida de um povo; nesta relativação sobre cultura chegamos a um conceito de cultura que reúne três aspectos a serem considerados: primeiro seu universalismo - todos os seres humanos têm uma cultura que contribui e define seu caráter humano; segundo, todas as culturas têm uma coerência e uma estrutura própria que leva em conta conceitos universais e conceitos relacionados aos modelos de vida de cada um; terceiro, toda cultura reconhece a capacidade criadora dos seres humanos, que é fruto de um esforço coletivo, sentimento e pensamento humano (LISCHETTI, idem). 2. São "(...) os padrões, explícitos ou implícitos do comportamento, adquiridos ou transmitidos por símbolos, que constituem o patrimônio de grupos humanos, inclusive a sua materialização em artefatos. O aspecto mais importante de uma cultura reside nas idéias tradicionais de origem e seleção histórica - e, principalmente, no seu significado..." (SINGER, 1968).

CULTURAL
Refere-se à influência de turistas a núcleos receptores que oferecem como produto essencial o legado histórico do homem em distintas épocas, representado a partir do patrimônio e do acervo cultural, encontrado nas ruínas, nos monumentos, nos museus e nas obras de arte.

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