"A Cidade de Pirenópolis e o Impacto do Tombamento" - 2006
Autor: Miriam de Lourdes Almeida
Instituição: Universidade de Brasília
Nome do Curso: Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Andrey Rosenthal Schlee
Banca Examinadora: Adriana Mara Vaz de Oliveira
Biblioteca Depositária:
Resumo:
A posição geográfica, e a paisagem urbana que encontramos em Pirenópolis, fundada em 1727, no auge da mineração, somado aos vários ciclos que a cidade atravessou, estampam em sua arquitetura contemporânea imagens fragmentadas do tempo áureo da então Vila de Meia Ponte, e que ocasionou o seu tombamento pelo IPHAN em 1989, Os bens patrimoniais representam uma ponte entre o passado e o presente e é indiscutível a necessidade de conservação deste patrimônio cultural. Quando a edificação a ser preservada é constituída de um monumento isolado, é maior a aceitação embora em uma região de grande especulação imobiliária se apresente como um empecilho para a construção vertical, impedindo o lucro fácil O mesmo não ocorre quando a intervenção se faz em um conjunto urbano, atingindo a propriedade individual, onde a demanda de transformação ocorre paralela às necessidades do cotidiano. E geralmente, estes passam a integrar planos turísticos, como instrumento de inserção social com a possibilidade de uma determinada sustentabilidade econômica. O contato do turista com a localidade visitada é efêmero e superficial, e raramente se estabelece um vínculo permanente com o lugar não havendo por isso qualquer compromisso pessoal, com a sua preservação física ou ambiental. Entre os fenômenos causado pelo turismo, além do processo inevitável da gentrificação decorrente da alteração dos preços no setor imobiliário, podemos constatar em Pirenópolis o fachadismo, e a espetacularização decorrentes do objetivo de compor ambientações que possam ser mais facilmente identificáveis pelo turista com a criação de espaços cenarizados para o lazer. Palavras - chave: Patrimônio Cultural, Turismo, Gentrificação.
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