Distorções entre o Conceito e a Prática do Ecoturismo: O Caso de Itacaré, Bahia
Autor: Adriana Meiking Guimarães
Instituição: Universidade Estadual de Santa Cruz
Nome do Curso: Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente
Orientador: Salvador Dal Pozzo Trevizan
Banca Examinadora:
Biblioteca Depositária:
Resumo:
Investigação das distorções entre o conceito e a prática do ecoturismo, avaliando a questão em Itacaré, Bahia. Discute-se a atividade ecoturística como uma das possibilidades para o desenvolvimento socioeconômico de locais que necessitem conservar reservas de flora e fauna e, principalmente, como uma atividade capaz de transformar a consciência de todos os atores envolvidos. Apresenta-se a realidade em relação à prática do ecoturismo, que se distingue da teoria, observando que freqüentemente o termo é usado de maneira desapropriada.
Questiona-se até que ponto essa atividade está conseguindo promover os benefícios que são esperados. Apresenta-se a realidade do local estudado e a forma como o turismo aí se desenvolve, desconsiderando-o, com base nessas informações como um destino ecoturístico. Os dados obtidos com esta pesquisa - através de questionários com turistas que percorrem trilhas de mata (com algum trabalho interpretativo) e trilhas de acesso à praias - foram analisados e os resultados foram comparados entre as duas amostras. As conclusões finais são: Itacaré não atrai público formado por ecoturistas. Neste local, mesmo os turistas que se classificam como ecoturistas não possuem um real entendimento do significado do termo e das interfaces da atividade. Não foi possível afirmar o grau de atratividade das trilhas, mas há fortes indicativos de que elas possam modificar a relação do usuário com a área visitada, a depender do tipo de trabalho que nelas for realizado. Estas fatos indicam que a utilização de trabalhos de interpretação ambiental auxilia a diminuir as possíveis distorções entre o conceito e a prática do ecoturismo.
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