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<b>Autor: </b>João Paulo Viana - <b>Instituição: </b>Universidade de Brasília

Estrutura de Comunicação dos Peixes de Gradientes

Autor: João Paulo Viana

Instituição: Universidade de Brasília

Nome do Curso: Mestrado em Ecologia da Flora e da Fauna

Orientador:

Banca Examinadora:

Biblioteca Depositária:

Resumo:

A composição e estrutura da comunidade de peixes do Ribeirão Sant’Ana (Brasília/DF) foram analisadas ao longo de gradientes ambientais, cobrindo-se o período de um ano (agosto de 1987 a agosto de 1988). Para tanto foram amostrados três pontos ao longo do Ribeirão, selecionados através da hierarquização da bacia pelo sistema de Horton. Em cada ponto foram amostradas duas unidades ambientais, uma do tipo poço e uma do tipo corredeira. A ictiofauna do Ribeirão Sant’Ana no trecho estudado foi composta por 40 espécies, havendo predominância da família Characidae, e, dentro desta, da subfamília Tetragonopterinae. Ao longo dos gradientes ambientais, a diversidade de espécies apresentou relação direta com a diversidade e o volume do habitat; e relação inversa com a velocidade da água. A variação temporal do ambiente (diversidade do habitat, volume do habitat e velocidade da água) tendeu a ser maior no alto curso e em corredeira, enquanto o valor absoluto dessas variáveis ambientais tendeu a ser maior no baixo curso e em poços. Em resposta ao aumento da estabilidade e complexidade do ambiente ao longo dos gradientes, foram constatadas as seguintes respostas em nível de comunidade: aumento da diversidade de espécies, maior estabilidade na composição da comunidade; aumento da biomassa do número de espécies nas glebas. Estes resultados indicam um efeito relativo da variação ambiental e das interações interespecíficas sobre a estrutura das comunidades de peixes. As guildas tróficas em habitat apresentaram comportamentos que indicam respostas relacionadas à estabilidade ambiental e disponibilidade de alimentos ao longo dos gradientes. Constatou-se também uma forte dependência por parte da comunidade de peixes com relação a alimentos de origem alóctone, provavelmente conseqüência da pobreza em nutrientes das águas do Ribeirão Sant’Ana.

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