Aparato Institucional para a Gestão do Turismo: O Caso do Estado de Sergipe - 2004
Autor: Marcílio de Medeiros Brito
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Nome do Curso: Administração
Orientador: Maria Arlete Duarte de Araújo
Banca Examinadora: Dinah dos Santos Tinoco; Jenny Dantas Barbosa; Maria Arlete Duarte de Araújo
Biblioteca Depositária:
Resumo:
O turismo é um fenômeno cuja importância vem crescendo no mundo contemporâneo. Devido ao seu caráter transversal e complexo, são múltiplos os desafios para o gerenciamento de suas atividades setoriais. Partindo dessas premissas, o objetivo desta pesquisa foi analisar de que forma a estrutura organizacional do turismo, da maneira como está configurada, dificulta a gestão do turismo no caso do Estado de Sergipe. Os objetivos específicos foram identificar as estruturas formais dos órgãos públicos responsáveis pela gestão do turismo; compreender a distribuição das funções de planejamento, desenvolvimento e marketing turísticos, entre os órgãos do conjunto; analisar o funcionamento do processo de planejamento turístico; investigar como os órgãos atuam no processo de desenvolvimento do produto turístico do estado; examinar como as atividades de marketing turístico são realizadas; estudar questões críticas na operação das organizações que integram esse conjunto; perceber facilidades na operação dos órgãos que integram esse conjunto; e conhecer os mecanismos de relacionamento interorganizacional existentes entre as organizações de gestão do turismo. Para tanto, utilizou-se pesquisa documental e entrevistas com técnicos e gerentes das três unidades administrativas que compõem o aparato institucional de gestão do turismo. O método adotado foi uma combinação de abordagens quantitativas e qualitativas. Os resultados revelaram que a estrutura organizacional prejudica a gestão do turismo na medida em que há sobreposições de função tanto intra quanto interorganizacionais, baixa institucionalização dos processos de planejamento, desenvolvimento e marketing turísticos, pouca articulação entre os órgãos, mecanismos de coordenação escassos e frágeis; comunicação e articulação interinstitucional realizadas de modo informal, dificuldades de ordem operacional, desconhecimento, por parte de técnicos e gerentes, de questões essenciais do funcionamento dos órgãos e do dia-a-dia da atividade turística, falta de utilização de indicadores da gestão. Palavras - chave: Estruturas; Organizações; Turismo; Gestão
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