Geografia dos Fluxos Turísticos: Uma Análise Regional a partir da Interação da Acessibilidade e dos Fluxos Turísticos Atuais. Estudo de caso: Vale do Jequitinhonha - 2004
Autor: Patrícia Elizabeth da Veiga Rizzi
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
Nome do Curso: Geografia
Orientador: Allaoua Saadi
Banca Examinadora: Allaoua Saadi; Bernardo Machado Gontijo; Miguel Bahl
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Resumo:
A perspectiva da Geografia dos Fluxos Turísticos, a partir da interação e da acessibilidade, promete contribuir muito para o planejamento e para a implementação do turismo. Na presente pesquisa, estão definidos os pólos emissores e os pólos receptores de possíveis fluxos turísticos que se pretende implementar no Vale do Jequitinhonha. Esta definição partiu da comprovação do importante padrão do turismo interno brasileiro entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste e o sul da Bahia. Entre os pólos emissores, podemos destacar as cidade de Belo Horizonte, Cuiabá, Campo Grande e Brasília, capitais, respectivamente, dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Além de Montes Claros, Uberaba e Uberlândia, importantes cidades mineiras. Já entre os pólos receptores, pode-se citar os importantes destinos turísticos baianos como Porto Seguro, Prado e Ilhéus. Bem como toda a Costa do Dendê e a Baía de Todos os Santos (Salvador), representadas por Vitória da Conquista, importante localidade situada na conexão norte-sul da região central do Estado da Bahia. Há uma forte interação da bacia hidrográfica do Jequitinhonha com o padrão dos fluxos domésticos do Brasil, entretanto, o acesso ao Vale do Jequitinhonha no sentido W-E é dificultado pela existência da Serra do Espinhaço, uma barreira natural que soergue entre os pólos emissores e os pólos receptores pertencentes ao fluxo comprovado. Estão caracterizados, aqui, os pontos nodais que servem como portões de entrada/saída da região em estudo. Quanto às condições de trafegabilidade na área da bacia, chegou-se, partindo das características das malhas rodoviária e aeroportuária, à classificação dos trechos das rodovias segundo o modelo de pesquisa CNT 2002, elaborando-se o Mapa de Condições de Tráfego da Malha Rodoviária do Rio Jequitinhonha. De uma maneira geral, observou-se que as rodovias da área estudada são realmente bastante variadas. Há uma enorme diferença entre a pontuação do melhor trecho de rodovia, 420, e o do pior, 54. Por fim, são analisadas, em curto e médio prazo, as diferentes opções de possíveis trajetos para os turistas oriundos de Belo Horizonte, Brasília e Montes Claros, e Cuiabá e Campo Grande. Palavras - chave: Fluxos Turísticos, Acessibilidade, Análise Regional
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