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<b>Autor: </b>Maria Angélica Rovina Galvão de Oliveira - <b>Instituição: </b>Universidade Metodista de Piracicaba

Panorama do Ensino Superior em Hotelaria no Brasil: Abordagens e Caracterizações - 2004

Autor: Maria Angélica Rovina Galvão de Oliveira

Instituição: Universidade Metodista de Piracicaba

Nome do Curso: Educação

Orientador: Raquel Pereira Chainho Gandini

Banca Examinadora: Mirian Rejowski; Raquel Pereira Chainho Gandini; Sueli Mazzilli

Biblioteca Depositária:

Resumo:

Este estudo teve o objetivo de analisar como foram concebidos e qual estrutura possuem os cursos superiores com formação em hotelaria no Brasil, visando identificar possíveis modelos e características. Também se pretendeu comparar as estruturas curriculares dos cursos nas diferentes modalidades em que se apresentam. Dadas as dificuldades encontradas em desenvolver pesquisa empírica nesta área e a falta de dados necessários para análise, não foi possível obter resultados generalizáveis. Houve uma considerável expansão dos cursos superiores de formação em Hotelaria no Brasil, principalmente a partir do final da década de 1990 e início de 2000, perfazendo um total de 195 cursos em 2004, com uma gama variada de nomenclaturas, que podem ser agrupados em cinco categorias: "Hotelaria", "Administração com Habilitação em Hotelaria", "Turismo e Hotelaria", "Turismo com Ênfase em Hotelaria" e "Tecnologia em Hotelaria". Os cursos de Hotelaria oferecidos como Habilitação de Administração são a modalidade mais oferecida, com 47% do total. As instituições que oferecem esses cursos são, na sua grande maioria, instituições particulares em sentido estrito, indicando a mesma tendência de mercantilização que há no ensino superior brasileiro. A expansão ocorrida se deu principalmente na região Sudeste, que oferece 51% dos cursos existentes no país. O destaque ficou para o Estado de São Paulo, onde, somadas as vagas oferecidas pelas IES, estas ultrapassam 8.000. A relação candidato/vaga vem diminuindo nos últimos três anos na maioria das instituições pesquisadas e que também trabalham com elevadas taxas de ociosidade de vagas. A grande maioria dos discentes era proveniente do ensino particular, com uma faixa etária regulando entre 18 e 22 anos, de clientela eminentemente feminina, que estava sendo preparada pelas IES para desenvolver funções de gestoras. O quadro de docentes contava com uma porcentagem de mestres e doutores acima do estipulado pela LDB 9.394/96, para uma titulação supostamente obtida em outras áreas do conhecimento, visto que programas de pós-graduação em hospitalidade foram implantados recentemente. A análise das grades curriculares dos cursos subdivididos em categorias revelou que "Turismo e Hotelaria" apresentou a maior proporção de carga horária de disciplinas específicas e os de "Hotelaria" não apresentaram equilíbrio entre as temáticas, com uma forte ênfase à área de Alimentos e Bebidas. Com os dados levantados e estudados, surgiram algumas indicações de pesquisas que poderiam ser desenvolvidas, como: verificar a correlação existente entre os conceitos de Avaliação obtidos pelas diferentes categorias de curso; analisar as razões pelas quais um curso obtém maior ou menor índice de evasão; verificar qual posição no mercado de trabalho alcançam os egressos; analisar se a ênfase dada à temática Alimentos e Bebidas por algumas categorias aumenta a chance de empregabilidade dos egressos; aferir se o corpo docente, que trabalha em regime horista, sem titulação na área específica de hospitalidade e sem experiência profissional na área se repete na maioria das instituições e de que forma esses docentes têm desenvolvido suas atividades em sala de aula; entre outras. Palavras - chave: Ensino Superior, Formação em Hotelaria, Brasil

 

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