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T

T.G.V (TRAIU DE GRAN VITESSE)
É o trem rápido que opera na França.

TABLE D'HÔTE
É um menu de preço fixo, não selecionável, servido em horários específicos a todos os hóspedes; menu em que o preço é único para a refeição completa. Oposto ao cardápio a la carte, onde existe um preço para cada item.

TABULEIRO
Forma topográfica do terreno que se assemelha ao planalto, terminando geralmente de forma abrupta. É uma paisagem de topografia plana e de baixa altitude. A partirdo Espírito Santo e no nordeste brasileiro os tabuleiros aparecem geralmente em toda a costa.

TAXA DE SERVIÇO
É a importância adicionada ao valor das despesas dos hóspedes e dividido entre os funcionários de acordo com a pontuação definida em acordo coletivo com o sindicato dos empregados.

TAXONOMIA
Termo semelhante à classificação, mas que pode ser entendido, num sentido mais amplo, como a ciência de identificar ou classificar.

TC (TOUR CONDOCTOR OU TOUR LEADER)
É a designação internacional para identificar guia e ou acompanhantes de grupos de turistas internacionais.

TEMPO COMPARTILHADO
É também conhecido com multipropriedade, oferece ao público o direito ao desfrute, por um período de tempo determinado a cada ano, de férias em um apartamento que faz parte de um complexo turístico equipado com uma variedade de serviços e atividades para seus usuários. O tempo compartilhado é a compra antecipada de alojamento de férias. O comprador paga uma quantia inicial para adquirir seu tempo de férias e também contribui, a cada ano, para o pagamento dos custos de manutenção da propriedade, tanto de seu interior como das áreas comuns. O período de tempo vendido costuma basear-se em semanas (cada UH, em princípio, pode, então, ser "vendida 52 vezes", já que um ano possui 52 semanas). Em resumo, é a aquisição do direito ao uso da unidade por determinado período (geralmente uma semana, por 10, 20 ou 30 anos), que pode ser cedido ou permutado.

TEMPO LIVRE
É "... aquele em que o indivíduo está `livre' para optar pela realização de atividades ou experiências vivenciais para sua emancipação, integração social, regeneração, contemplação, etc." (PICHLER, 1991).

TERMINUS HOTEL
É a designação que, durante muitos anos, se dava aos hotéis situados nas gares terminais das estradas de ferro, que serviam de apoio aos viajantes que não dispunham dos atuais meios de transporte urbanos.

TERRA
É o aspecto exterior da superfície terrestre representado pelo relevo e pelas formas do terreno, sua disposição e sua natureza.

TEXTURA
É a agregação de formas e cores percebidas como variações ou irregularidades de uma superfície contínua. No caso de uma floresta observada a uma certa distância, não será possível distinguir cada uma de suas árvores como objetos individualizados, e sim uma massa ou superfície mais ou menos contínua com irregularidades e variações internas produzidas pela agregação indiferenciada das copas. A textura se caracteriza pelo grão (tamanho relativo das irregularidades superficiais); densidade (espaçamento); regularidade (grau de ordenamento e homogeneidade na distribuição espacial; e contraste interno (diversidade de cores e luminosidade dentro da superfície). A combinação dos elementos visuais cria composições pelas quais é possível definir qualidades estéticas similares às que geralmente são usadas no mundo artístico tais como unidade, intensidade e variedade. Tais qualidades poderão contribuir para a diferenciação das unidades da paisagem visualizadas.

TIPOS DE HOTÈIS
Podem classificar-se os tipos de hotéis por: a) MOTIVOS DA VIAGEM • Negócios: individuais, grupos - seminários, congressos, convenções; • Lazer: praia, montanha, estação de águas; hotéis-fazenda, hotéis-cassino, resorts (com equipamentos e atividades de recreação). b) LOCALIZAÇÃO • cidade-centro; • bairro; aeroporto; • rodovias (motel, motor hotel, inn); • resorts. c) PREÇO • de luxo (luxury); • de lactasse (upscale, lst class); • médios (mid-priceclJ; • turísticos (tourist); • econômicos (economy); • simples (budget); d) VARIEDADE DOS SERVIÇOS • full service (serviços completos); • limited services (serviços limitados); • all suites, residente servi ces, apart-hotéis.

TIPOS DE HÓTEIS
Urbanos, Hóteis de Trânsito, Resort/Hotel de Lazer, Hotel de Cura, Albergue/Pousadas/Inn e Hotel Cassino.

TIPOS DE MEIOS DE HOSPEDAGEM DE TURISMO
Lei n.° 6.505, de 13 de dezembro de 1998 e Deliberação normativa n.° 387, de 28/01/98, EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo): H - HOTEL HL - HOTEL DE LAZER P - POUSADA HH - HOTEL HISTÓRICO (anteriormente havia mais duas classificações: HR -hotel-residência e HT - hospedaria de turismo)

TKT
É a abreviação da palavra Ticket (bilhete), ou seja, passagem, que nada mais é do que um contrato de transporte estabelecido entre transportador e passageiro (usuário).

TOPO DE ESCALA (UPSCALE / FULL SERVICE)
São os de ampla variedade de facilidades e amenidades, salões de reunião, atividades de recreação. Ex.: Hilton, Sheraton.

TOUR OPERATOR (OPERADORAS TERRESTRES)
Encontram-se no mercado para operar serviços receptivos em núcleos ou pólos receptores de turistas. Geralmente é quem determina a programação do grupo, antes da confirmação e venda do programa ao consumidor.

TOURIST HOTEL
É um hotel econômico ou de segunda classe, com poucos ou sem banheiros privativos e serviços limitados.

TRADE
É um conjunto de agentes, operadores, hoteleiros, transportadores e prestadores de serviços turísticos; utilizado também como sinônimo de mercado ou de setor empresarial (SÃO PAULO, s.d.).

TRADE TURÍSTICO
São organizações privadas e governamentais atuantes no setor de "Turismo e Eventos" como os Hotéis, Agências de Viagens especializadas em Congressos, Transportadoras Aéreas, Marítimas e Terrestres, além de Promotores de Feiras, Montadoras e Serviços Auxiliares (tradução simultânea, decoração, equipamentos de áudio visuais, etc.) (EMBRATUR, 1995).

TREKIQNG
É uma caminhada com duração de mais de um dia, incluindo pernoites no meio natural, na qual os participantes transportam seus equipamentos (SÃO PAULO, s.d.).

TRIPLE
É a ocupação por três pessoas de uma unidade habitacional.

TRÁFEGO TURÍSTICO
Todo e qualquer deslocamento de um conjunto de turistas que se movimenta multidirecionalmente em diversos espaços geográficos de vários pontos de emissão a múltiplos pontos de recepção.

TURISMO
É "... o movimento de pessoas, por tempo determinado, para destinações fora de seu local de residência, e as atividades realizadas durante o tempo de permanência nas localidades visitadas" (CONGRÉS DE L'AIEST, 31°. 1981).

TURISMO
1. É uma atividade econômica representada pelo conjunto de transações compra e venda de serviços turísticos efetuadas entre os agentes econômicos do turismo. É gerado pelo deslocamento voluntário e temporário de pessoas para fora dos limites da área ou região em que têm residência fixa, por qualquer motivo, excetuando-se o de exercer alguma atividade remunerada no local que visita (EMBRATUR, 1992). 2. Conjunto de relações e fenômenos produzidos pelo deslocamento e permanência de pessoas fora do lugar de domicílio, desde que tais deslocamentos e permanência não estejam motivados por uma atividade lucrativa.

TURISMO "POPULAR" OU TURISMO "SOCIAL"
Vários autores usam a expressão "turismo social" para denominar as características desse estrato da demanda, o que invariavelmente leva o leigo a confundi-lo com o turismo de massa, visto que este representa o maior segmento social no mercado de Turismo, o que em parte se justifica. A melhor denominação no caso seria "turismo socializado", por suas próprias características. Entende-se por turismo socializado aquele que é fomentado com o objetivo de facilitar o turismo interno das classes menos favorecidas economicamente. Esse estrato da demanda somente poderá ser viabilizado em grandes proporções com a decisiva intervenção do Estado, sem objetivos de lucro e recuperação dos investimentos. Para a implantação de projetos de turismo socializado, serão necessários equipamentos e instalações especiais de baixo custo unitário, planejados em economia de escala com base na alta ocupação dos serviços durante o maior tempo possível; e programas de redução de tarifas de transporte, a serem subsidiados pelo Estado, para facilitar o deslocamento das áreas receptoras especialmente escolhidas para esse segmento social. Paralelamente à ação do Estado, os sindicatos de distintas categorias profissionais e associações de classe também poderiam planejar e desenvolver programas de turismo socializado, implantando em áreas pré-selecionadas equipamentos básicos como colônias de férias e centros de recreação e lazer. No turismo socializado, devemos considerar três segmentos sociais: os jovens, as pessoas idosas, os deficientes e inválidos, e os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos em média. Esses segmentos utilizarão os equipamentos básicos referidos anteriormente, com algumas adaptações às suas peculiaridades. No Brasil, notam-se iniciativas isoladas de empresas e associações de classe, voltadas ao fenômeno do turismo socializado, ao passo que a vasta maioria preocupa-se tão somente em intensificar o desenvolvimento do turismo de massa ou comercial, eis que este garante retorno rápido dos investimentos do setor. Podemos afirmar a inexistência de uma política que vise especificamente atender às classes populares na prática do turismo. Por outro lado, é inegável a existência de uma demanda latente, mesmo reconhecendo as dificuldades para quantificar-se com exatidão as necessidades da população menos favorecida, em termos de férias e de lazer. Pode-se avaliar a escala da demanda partindo-se do pressuposto de que a demanda potencial cresce rapidamente sob o efeito de alguns fatores conhecidos como crescimento demográfico, aumento da taxa de urbanização, do tempo livre, do nível de informação cultural e alterações na estrutura da composição da pirâmide etária.

TURISMO CONVENCIONAL
É a atividade turística cuja motivação não está associada a interesses específicos como cultura, religião, recurso natural, esporte ou outras atividades isoladas, podendo enfocar um ou mais desses atrativos, porém com o intuito maior de descanso, lazer, entretenimento e obtenção de conhecimentos genéricos sobre a localidade visitada (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO CULTURAL
1. É aquele que se pratica para satisfazer o desejo de emoções artísticas e informação cultural, visando á visitação a monumentos históricos, obras de arte, relíquias, antiguidades, concertos, musicais, museus, pinacotecas (EMBRATUR, 1992). 2. São viagens com amplo interesse, tanto pela diversidade de modalidades artísticas como pelos níveis ou origens de expressão: popular, de massa, erudita, urbana, rural, nativa... O que parece caracterizar mais fortemente o segmento é a intenção de apreciar manifestações e obras de arte, seja pelo aspecto estético ou histórico (VAZ, 1999). 3. Turismo cultural pode ser definido como um fenômeno social, produto da experiência humana, cuja prática aproxima e fortalece as relações sociais e o processo de interação entre indivíduos e seus grupos sociais, ou de culturas diferentes. 4. Para ANDRADE (1997:71), turismo cultural pode ser definido como aquele tipo de turismo que possui conotação restritiva e abrange exclusivamente as atividades que se efetuam através de deslocamentos para satisfação de objetivos de encontro com emoções artísticas, científicas, de formação e informação nos diversos ramos existentes, em decorrência das próprias riquezas da inteligência e da criatividade do homem.

TURISMO DA "CLASSE MÉDIA", "GRANDE TURISMO" OU "TURISMO DE MASSA"
Sob todos os aspectos é o mais importante devido á expressiva quantidade de turistas envolvida tanto nos fluxos internacionais como no interno, porquanto reúne os estratos que formam a classe média, incluindo-se aí os profissionais liberais, funcionários categorizados, empresariais e públicos, que desfrutam da relativa disponibilidade de meios econômicofinanceiros, contando com subvenções ou poupanças próprias. Este estrato de demanda por Turismo, é o agente de substituição dos núcleos tradicionais de elite e consequentemente o incentivador e propulsor da expansão da infra-estrutura de equipamentos e serviços turísticos nos núcleos receptores, gerando dessa forma um consumo de equipamentos e serviços em larga escala. Considerando ainda as variáveis da demanda por Turismo verificam-se, em geral, gastos moderados no custo-dia com consumo de serviços e equipamentos de primeira categoria, mas não de luxo, utilização de meios de transporte mais econômicos com serviços incluídos nos pacotes comercializados pelas agências de viagens, com percursos mais curtos e permanência menos prolongada nos núcleos receptores visitados, menor nível de gastos supérfluos restringindo-se aos que atendem ás necessidades básicas, caráter estaciona) coincidindo com a época de férias, ocupação de hotéis de nível médio de três a duas estrelas, ampla utilização do sistema de crediário para o financiamento da viagem. 1Estas informações estão originalmente registradas em: BENI, Mário C. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo, Editora do SENAC de São Paulo, 1998.

TURISMO DA TERCEIRA IDADE
É aquele destinado á melhoria da qualidade de vida da terceira idade (pessoas maiores de 50 anos) e diminuir os efeitos de sazonalidade do turismo, desenvolvendo roteiros, programas e atrativos para a maior idade e apoiando a criação de clubes (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO DE AVENTURA
1. É o turismo que pressupõe uma programação com atividades participativas, onde o turista passa a ser protagonista, exigindo instalações, equipamentos, serviços auxiliares e guias especializados. Caracteriza-se por viagens em que predominam a busca do desconhecido, as aventuras românticas, de caça e pesca, conquista de acidentes geomorfológicos e assemelhados (EMBRATUR, 1992). 2. É a atividade turística que pressupõe uma programação participativa, em que o turista passa a ser protagonista, envolvendo diferenciados níveis de risco e imprevistos. Caracteriza-se por viagens em que predominam a busca do desconhecido, o desafio físico, a conquista de acidentes geomorfológicos e esportes assemelhados (EMBRATUR, s.d.). 3. São caminhadas (trekking), canoagem, ciclismo e mergulho são algumas das modalidades que compõem o turismo de aventura, cujos pacotes geralmente levam á prática dessas atividades em destinações exóticas, como garimpar ouro na Sibéria, descer corredeiras na América do Norte, fazer caminhadas no Himalaia, roteiros ciclísticos na África e mergulhos no Oceano Pacífico, em áreas habitadas por tubarões (VAZ, 1999).

TURISMO DE CLASSE "ALTA", DE "ELITE" OU "ALTO TURISMO"
É o que é feito pelas classes sociais economicamente privilegiadas, que vão responder diretamente pelo desenvolvimento da prática de Turismo, pelas seguintes razões: têm considerável estabilidade econômica, constituem uma elite privilegiada; provocam o fenômeno do mimetismo nas demais classes sociais; descobrem e desenvolvem novos pólos de atração turística, criando a necessária infra-estrutura básica, em pequena escala, de acesso, equipamentos e serviços turísticos, favorecendo o Turismo de massa pelo efeito de substituição dos núcleos receptores tradicionais de elite, quando se tornam saturados pelo processo de ocupação desordenada, especulações imobiliárias e consequentemente massificação da oferta e da demanda, aliada à perda do prestígio. Em face das principais variáveis da demanda por Turismo observa-se que há um maior dispêndio no custo-dia com consumo de serviços e equipamentos mais sofisticados, como a utilização de meios de transporte mais rápidos, de serviços exclusivos de agências de viagens, com percursos mais longos e permanência mais prolongada nos núcleos receptores visitados, ocupação de hotéis mais seletos de cinco e quatro estrelas, maior nível de gastos supérfluos, freqüência maior de viagens com distribuição temporal bastante regular durante todos os meses do ano, indiferença pelo nível de preços das tarifas dos transportes e dos equipamentos e serviços no núcleo receptor. Em suma, a independência econômica permite a essa classe eleger livremente datas de saída, permanência e retorno em diferentes alternativas de viagem.

TURISMO DE CONGRESSO E EVENTOS PROMOCIONAIS
É o conjunto de atividades exercidas pelas pessoas que viajam a fim de participar de congressos, convenções, assembléias, simpósio, seminários, reuniões, ciclos, sínodos, concílios e demais encontros que visam ao estudo de alternativas, de dimensionamentos ou de interesses de determinada categoria profissional, associação, clube, crença religiosa, corrente científica ou outra organização com objetivos dos campos científicos, técnicos, religiosos para o alcance de objetivos profissionais, culturais, técnico-operacional, de aperfeiçoamento setorial ou de atualização (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO DE INCENTIVO
1. É aquele constituído por viagens-prêmio concedidas com o objetivo de incentivar o desempenho profissional e/ou recompensar o cumprimento de metas, como cotas de venda para o pessoal de vendas, de compra para consumidores, melhoria de padrões qualitativos, etc. (EMBRATUR, s.d.). 2. São viagens para premiar ou reconhecer a excelência profissional com um diferencial de forte apelo cultural, emocional e psicológico, que proporcionam aos vencedores o lazer e o descanso merecidos em meio ás atividades grupais prazerosas e altamente socializadoras (HOELLER, 1999). 3. São viagens para recompensar as pessoas com objetos que marcam uma façanha realizada. Baseia-se em viagens de reconhecimento e recompensa (VAZ, 1999).

TURISMO DE NEGÓCIOS
1. É o conjunto de atividades de viagem, de hospedagem, de alimentação e de lazer praticado por quem viaja a negócios referentes aos diversos setores da atividade comercial ou industrial ou para conhecer mercados, estabelecer contatos, firmar convênios, treinar novas tecnologias, vender ou comprar bens e serviços (ANDRADE, 1997). 2. E o segmento formado por executivos e empresários que viajam para reuniões privadas, com o objetivo de discutir bases de transações, estabelecer alianças e parcerias, realizar fusões de empresas, bem como para fechar negócios, adquirindo produtos, insumos e artigos (VAZ, 1999). 3. São viagens motivadas por interesses voltados a uma atividade lucrativa ou de desenvolvimento profissional. É a ação cujo propósito é a possibilidade de realização de contatos, negócios ou obtenção de conhecimentos a eles relacionados (LLEIDA, 1993).

TURISMO DE SAÚDE
1. É aquele praticado por pessoas que se deslocam em busca de climas ou estações de tratamento, onde possam recuperar a saúde (EMBRATUR, 1992). 2. É a atividade turística praticada por indivíduos ou grupos que se deslocam em busca de recursos naturais terapêuticos ou estações de tratamento, onde possam recuperar a saúde física e/ou mental. Também pode ser chamado de turismo de tratamento ou terápico (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO ECOLÓGICO
1. É "... uma forma responsável de viajarem áreas naturais, conservando o meio ambiente e proporcionando o bem estar para os moradores das destinações" (LINDERBERG & HAWKINS, 1993). 2. Denominação dada ao deslocamento de pessoas para espaços naturais, com ou sem equipamentos receptivos, motivadas pelo desejo/necessidade de fruição da natureza, observação passiva da flora, fauna, da paisagem e dos aspectos cênicos do entorno - neste sentido, pode ser também chamado de turismo da natureza, turismo verde. Incluem-se aqui também aquelas que buscam uma observação participante e interativa com o meio natural, na prática de longas caminhadas, escalada, desbravamento e abertura de trilhas, rafting, outros esportes radicais em que a natureza é apenas o pano de fundo para o desafio de superar limites físicos de tolerância como canyoning, off-road, rappel (neste sentido, pode também confundir-se, segundo alguns autores, com o chamado turismo de aventura e inserir-se no desportivo como nos jogos da Natureza). Somam-se a essas atividades o exercício eventual da caça e pesca, excursões programadas para pontos geográficos de interesse turístico: rios, ilhas, montanhas e chapadas, grutas e cavernas, minas e jazidas. Em todos esses casos, ainda que haja uma preocupação de educação e conscientização ambiental, a característica dominante é uma maior flexibilização ou inexistência de restrições rígidas e limites á utilização do espaço visitado (BENI, 1999).

TURISMO ECOLÓGICO OU ECOTURISMO
1. É o turismo desenvolvido em localidades com potencial ecológico, de forma conservacionista, procurando conciliar a exploração turística ao meio-ambiente, harmonizando as ações com a natureza bem como oferecendo ao turista um contato íntimo com os recursos naturais e culturais da região, contribuindo para a formação de uma consciência ecológica (EMBRATUR, 1992). 2. É a atividade turística praticada em áreas naturais conservadas, cujo interesse é o contato com os elementos da natureza e com a cultura local, em estado original, constituindo-se como principais atrativos a fauna, a flora, os recursos hídricos, os acidentes geomorfológicos e as belezas cênicas, bem como as características socioculturais das comunidades locais (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO EMISSIVO
É aquele gerado pela saída de pessoas residentes no país/região, as quais permanecem mais de 24 horas e menos de um ano no local de chegada, não recebendo remuneração no local visitado (EMBRATUR, 1992).

TURISMO EQÜESTRE / TROPEIRISMO
É a viagem realizada com a utilização de transporte por cavalos, ou envolvendo passeios deste tipo (SÃO PAULO, s.d.).

TURISMO ESOTÉRICO
É um tipo de viagem com motivação mística, espiritual e/ou pretensamente sobrenatural (visitas a lugares miticos e/ou mitológicos, por exemplo).

TURISMO NAÚTICO
É aquela atividade turística cuja motivação está associada ao litoral, rios, lagos, lagoas, voltadas assim, ás atividades e esportes náuticos (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO RECEPTIVO
É aquele gerado por visitantes de outros países ou regiões emissoras, os quais permanecem mais de 24 horas e menos de um ano no local de chegada, não recebendo remuneração no país/região visitada (EMBRATUR, 1992).

TURISMO RELIGIOSO
1. É aquele motivado pela fé ou necessidade de cultura religiosa, seja através de visitação a igrejas e santuários, seja por peregrinação, romarias ou congressos eucarísticos (EMBRATUR, 1992). 2. E o conjunto de atividades com a utilização parcial ou total de equipamentos e a realização de visitas a lugares ou regiões que despertam sentimentos místicos ou suscitam a fé, a esperança e a caridade nos fiéis de qualquer tipo ou em pessoas vinculadas a religião (ANDRADE, 1997). 3. São viagens em função da amplitude e alcance das crença, doutrina, corporação e a ordem, ou seita: a) Crença Religiosa: enquadram-se nesta característica todas as pessoas que acreditam em concepções de vida espiritual, de forças sobrenaturais e da divindade como origem do Universo e de suas leis; b) Doutrina Religiosa: esta característica diz respeito ás grandes correntes religiosas, ás doutrinas de maior expressão no mundo, como o Budismo, Confusionismo, Cristianismo, Islamismo e outras; c ) Corporação Religiosa: corresponde ás organizações formalmente constituídas que remetem a uma grande religião, como, por exemplo, as Igrejas Católicas, romana e grega, as Igrejas Protestantes (Históricas como o Luteranismo e o Calvinismo, ou Pentecostais, em suas diversas ramificações, as diversas variantes do Espiritismo; d) Ordem Religiosa ou Seita: viagens de dirigentes e afiliados a ordem religiosa ou seita (VAZ, 1999).

TURISMO RURAL
É a denominação dada ao deslocamento de pessoas a espaços rurais, em roteiros programados ou espontâneos, com ou sem pernoite para fruição dos cenários e instalações rurícolas - neste sentido, alguns autores valem-se do excesso da expressão turismo no meio rural para incluir também o agroturismo. Mas, o turismo rural tem características próprias bem definidas. Em termos de permanência e de utilização de equipamentos, tanto pode apresentar instalações de hospedagem em casas de antigas colônias de trabalhadores e imigrantes dos distintos períodos agrários do Brasil, bem como com sedes de fazendas e casas de engenho dos ciclos do café e da cana de açúcar, que tipificam o patrimônio histórico-arquitetônico e étnico-cultural de muitos Estados brasileiros, quanto também em propriedades modernas, complexos turísticos e hotéis-fazenda, particularmente voltados aos turistas que buscam lazer e recreação em atividades agropastoris. As origens do turismo rural podem ser identificadas em duas vertentes: a primeira está nas experiências já consolidadas em vários países e, também no Brasil, consubstanciadas no desenvolvimento de uma oferta de serviços de lazer e hospedagem em propriedades rurais no campo em pequenas, médias e grandes propriedades. Quando o turismo passa a ser então, a principal atividade produtiva, explicita o próprio conceito de turismo rural. A segunda vertente reside nos casos de propriedades não produtivas que possuem amplas instalaçôes receptivas, algumas de valor histórico-patrimonial e arquitetônico de época que, adaptadas, permitem absorver parte de uma demanda diferenciada. Ainda nesta vertente incluem-se os modernos hotéis-fazenda e acampamentos de férias para jovens e idosos, especialmente edificados nas áreas rurais de destacado valor cênico-paisagístico. Observa-se também que o turismo rural vem sendo considerado como alternativa de substituição viável ás áreas turísticas em processo de saturação, principalmente em países europeus de longa tradição receptiva (BENI, 1999).

TURISMO RURAL / AGROTURISMO
1. viagem que envolve vivência em propriedades rurais, usualmente com o acompanhamento da rotina de trabalho destas (SÃO PAULO, sal.). 2. E a atividade turística praticada no espaço rural, constituindo um subproduto das atividades produtivas originais representadas pela agricultura, criação de animais e outras formas de produção rural, agregando a essas recursos remuneratórios oriundos da atividade turística. As características da produção rural, a forma como se dá essa produção nos espaços natural e construído, o modo de vida dos trabalhadores rurais, a arquitetura típica, a culinária, o artesanato e demais manifestaçôes culturais tradicionais formam o universo de atrativos almejados pelo turista (EMBRATUR, s.d.).

TURISMO SOCIAL
É aquele que se pratica e fomenta com o objetivo de facilitar o turismo interno das classes economicamente menos favorecidas, constituindo-se em traço de união entre os meios sociais de poucos recursos (EMBRATUR, 1992).

TURISMO SURPRESA
É uma viagem com destino ignorado - característica central deste segmento (VAZ, 1999).

TURISMO SUSTENTÁVEL
É, preliminarmente, para garantir e assegurar os componentes dos diferenciais turísticos, o processo racional de exploração dos recursos ambientais naturais, históríco-culturais e temáticoartificiais. Nos primeiros, exige-se, no processo de ocupação espacial, a preservação máxima possível de suas características originais. Nos segundos, requer-se, após o tombamento, o restauro e a conservação de sua integridade patrimonial e cultural. Considerando sua reutilização e ressignificação, poderão sofrer alterações estruturais da adaptabilidade e funcionalidade, mantendo obrigatoriamente a arquitetura de época e os elementos culturais na parte construtiva externa. Nos terceiros, flexibiliza-se o tratamento dos temas e o aproveitamento do espaço com estrita observância da legislação ambiental. Os conceitos que temos pesquisado vêm compreendendo definições limitadas porque somente contemplam recursos ambientais e econômicos, deixando, na maioria das vezes, de analisar a origem e a transformação do valor turístico intrínseco e sua conversabilidade em renda por meio da produção, distribuição e do consumo. Também não levam em consideração a inserção da população residente no processo produtivo e, com isso, não atentam até para o sistema de gestão, infra-estrutura, equipamentos e serviços receptivos e a competitividade local, regional e internacional dos preços praticados na comercialização do produto turístico final. Conforme entendido por BENI (1999), o conceito de turismo sustentável deve ser ampliado, justificado e necessariamente, portanto, ser definido como um processo estratégico de desenvolvimento interativo e articulado, espacialmente delimitado e localizado.

TURISMO ÉTNICO
É a atividade turística destinada a favorecer a criação de correntes turísticas específicas para conhecer, conviver e integrar-se com as diferentes etnias formadoras da raça brasileira (EMBRATUR, s.d.).

TURISTA
1. Segundo Inskeep (1988), visitante temporário que fica pelo menos 24 horas no local visitado e o propósito da sua visita pode ser classificado em: a) Lazer (ex.: recreação, feriado, saúde, religião ou esporte); b) Negócios; c) Família; d) Missão; e) Encontros. 2. E aquele que se desloca para fora de seu local de residência permanente, por mais de 24 horas, realizando pernoite, por motivo outro que não o de fixar residência ou exercer atividade remunerada, realizando gastos de qualquer espécie com renda auferida fora do local visitado (EMBRATUR, 1992).

TURISTA INTERNACIONAL
É a pessoa residente no país, independente de sua nacionalidade, que se translada a outros) países) por diferentes motivos que não sejam o de exercer atividade remunerada ou fixar residência e cuja visita seja por período inferior a um ano (EMBRATUR, 1992).

TURISTA NACIONAL
É a pessoa residente no país, independente de sua nacionalidade, que se desloca a um lugar dentro do país, distante de sua residência permanente, por mais de 24 horas, realizando pelo menos um pernoite, e que não exerce, no lugar visitado, qualquer atividade remunerada (EMBRATUR, 1992)

TURISTA POTENCIAL
É a projeção de tendência, do "perfil" e da origem dos futuros turistas, com base em levantamentos e análises realizadas a partir do conhecimento das características do turista real.

TURISTA REAL
É o visitante que está na localidade receptora pela primeira vez ou como conseqüência de viagens anteriores.

TWIN
É a ocupação por duas pessoas de unidade habitacional, diferindo do double por conter, especificamente, duas camas de solteiro.

TWIN (QUARTO DUPLO)
É um quarto ocupado por duas pessoas e possuindo duas camas simples.

TÁLUS
Corpo de tálus são corpos instáveis frente às modifcações de sua geometria, principalmente na porção basal e frente às alterações no sistema de infiltração e circulação das águas.

TÉCNICA
Conjunto de procedimentos e de recursos de que se serve uma ciência.

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